O bairro está associado à consolidação do miolo central e na região norte da cidade de Salvador, com o crescimento populacional e demográfico e a valorização das terras na época, décadas de 70 e 80, os lotes começaram a serem vendidos dando origem às ruas que hoje conhecemos como Celina Ferreira, Agda Ferreira, São Domingos e São Marcos e entre outras, nome dados em homenagem aos filhos, se tornando um dos maiores bairro da cidade com inicialmente uma população composta por trabalhadores autônomos, biscateiros, pedreiros e subempregados, entre outros.
Atualmente com média de trezentos mil habitantesNa área econômica, temos um comércio forte de pequeno e médio porte, sendo um dos mais movimentados da periferia. Por ser uma das principais vias de acesso ao bairro - a partir da Avenida Paralela - anteriormente conhecida como "Estrada das Muriçocas", foi posteriormente, chamada Rua São Marcos. Com o passar do tempo, sua importância em termos 
comerciais e residenciais tornou-se tão marcante que suas adjacências passaram a ser denominado “Bairro São Marcos”. Como tudo o tempo consagra, hoje, parte do Pau da Lima é reconhecido como São Marcos. A Primeira escola pública instalada no bairro foi a Emília Araújo, atualmente Daniel Lisboa, onde passou a funcionar também o primeiro posto de saúde. As próximas escolas a surgirem foram primeiro Alan Kardec e depois Roberto Corrêa e Manuel de Abreu. As primeiras igrejas foram a Católica Nossa Senhora Auxiliadora e a Evangélica Assembléia de Deus, que até hoje permanecem no bairro
Atualmente São Marcos é um bairro popular de Salvador, no começo sendo apenas uma invasão hoje já dispõe de vários recursos e vantagens para a população em que reside, maioria da população de classe média, sendo que o bairro começa na Avenida São Rafael, no jardim botânico Mata dois Oits, e terminando no ponto do largo de Pau da lima. ao contrario do que muitos dizem, São Marcos é um bairro extenso, possui vários comercio loja de moveis e eletrodomésticos, a exemplo a Insinuante, Ricardo Eletro, Casas Bahia(que fica na divisa de São Marcos e Pau da lima), sendo que é claro que como em qualquer bairro algumas travessas precisam de melhorias, dispõe também, de lotéricas, correios, dentre diversas outras facilidade das pessoas em que reside neste local.
Mudança que há mais de quarenta anos não existia no local, era totalmente rural, como fala Dona Josefa Silva que desde seus 16 anos Dona Josefa reside, na rua principal, a Rua Pituaçu, que dá origem as travessas 1ª, 2ª, e 3ª, em particular a 2ª Travessa Pituaçu que é foco da história, recebeu-me carinhosamente e me contou um pouco de como era o bairro a muitos anos atrás, dando ênfase na rua em questão. Ela fala: “- quando eu vim morar aqui só tinha mato”. “as casas eram de barro” e que os lotes eram comprados das mãos de “seu Marcos” que era o dono de todo local, antigo sítio. Não havia no momento as subsistências básicas como: água e energia elétrica que para obter água só era através de fontes de água na qual também era proprietária que ajudava os vizinhos que por sinal eram os primeiros moradores do local alguns até citados por ela trazendo as lembranças do seu cotidiano no local como dos presos, que vinham tomar banho no rio, da antiga cadeia chamada “Pedra preta”, das festas comemorativas que a 1ª igreja católica (Nossa Senhora Auxiliadora) construída no bairro fazia tipo uma tradição antiga, ocasião que a comunidade participava e passando a falar do começo da modernidade chegada ao local como da televisão a cores, o telefone “luxo” na época para quem tinha comenta D. Josefa explicitando um tempo distante como experiência de vida da formação da sua família e criação dos filhos até as relações de amizade com os vizinhos D. Aurelina Nascimento moradora também do bairro há mais de 40 anos e da Rua 2ª travessa Pituaçu, rua que resido e vivi a minha infância, carinhosamente a mesma fala que quando veio morar no local era muito mato, porém já tinha água e
ncanada, energia elétrica e com algumas coisas antigas como as fontes que serviram por muito tempo para os moradores agora estão todas extintas e o rio poluído comenta do comércio antes que eram pequenas vendas. D. Celeste Rodrigues com carinho falou quando veio morar no local já tinha se modernizado muitas coisas desde as subsistências básica até o crescimento do comércio, porém a infra-estrutura ainda precisava a ser feita as mudanças ocorrida que D. celeste puxou pela memória foi a construção de asfalto, pois ainda era de barro, melhorando o lugar apesar que achava antigamente mais calmo o lugar ela comentou que gostava das festas juninas que havia no local, tradição que acabou. Enfim a rua na qual vivi , que é o foco da história, toda minha infância se originou devido a sua força populacional.
